31 maio 2015

Louis Vuitton - Muito mais do que um Monograma!


Oi gente, tudo bom?

Nesse post resolvi falar da Louis Vuitton. Todo mundo que está lendo esse post, com certeza conhece a grife, e sabe pelo menos reconhecer uma Bolsa Neverfull quando vê por ai, certo?! A Louis Vuitton é uma grife incrível, que está passando por uma bagunça (troca de diretores e perda de características) nesses últimos tempos, e por isso resolvi fazer um post contando um pouco da história da marca.


O meu amor por bolsas de grife todo mundo já conhece né? Mas nesse post eu vou tentar explicar um pouquinho do porque uma bolsa desse nível (seja uma LV Speedy ou uma Hermés Birkin) ser tão valorizada no mundo da moda. Para isso, vou usar a história da Louis Vuitton de exemplo.


Confesso que até pouco tempo atrás, eu não era muito fã da marca. Achava a Louis Vuitton uma coisa batida, como se já tivesse passado a época sabe? Mas após vir para Londres, vi que aqui as bolsas Louis Vuitton não são tão comuns assim, e comecei a pesquisar. Resultado? To apaixonado rsrs. Acho incrível essa pegada antiga de viajante que a marca tem, e a qualidade é realmente maravilhosa.


Mas vamos voltar para 1854, o ano em que Louis Vuitton criou sua primeira oficina, em Paris. Ele produzia malas e bolsas de viagem artesanalmente. Desde o início, as peças que ele produzia eram feitas a mão e tinham como principal fogo a utilidade e qualidade. Ele criou um padrão de bagagem diferente, e foi desse jeito que o nome Louis Vuitton começou a ser conhecido pela alta sociedade europeia.


Como tudo nesse mundo é copiado, não demorou muito para suas malas e bolsas serem copiadas por outras casas e designers da Europa. Para evitar falsificações, ele começou a criar diferentes desenhos para colocar na lona, que servia de capa para os produtos. Em 1896, ele usou as iniciais LV para criar o monograma da marca, que junto com as flores, é usado e super valorizado até hoje.


Após quase um século, em 1987, quando a Louis Vuitton já era conhecida como símbolo de luxo pelo mundo todo, ela e a Moët et Chandon se juntaram para criar um grupo especializado em marcas de luxo.

Hoje em dia, além da Louis Vuitton e Moët et Chandon, o grupo é dono de outras 60 marcas de luxo, de várias categorias. Na moda: Fendi, Céline, Emilio Pucci, Hublot, Kenzo, Marc Jacobs e Bvlgari são algumas de várias outras marcas que o grupo representa. Fora as marcas de beleza, bebidas, lojas e outras joalherias.


Após essa junção de marcas, outras marcas de luxo concorrentes acabaram se unindo, para aumentar a competição. O grupo PPR por exemplo, é dono de grifes como Gucci, Yves Saint Lauren, FNAC, Balenciaga e Bottega Veneta. Outro grande grupo do mercado de luxo é o Richmont.

Hoje em dia a Louis Vuitton é uma empresa gigantesca, que move muito dinheiro e emprega muitas pessoas. Claro que agora, muitas peças modernas e diferentes foram adicionadas na história da marca, mas o espírito viajante do século XIX continua até hoje. E claro, os produtos ainda são feitos á mão e mantém o acabamento impecável de antigamente.


O valor das peças é realmente muito elevado, mas a Louis Vuitton é uma das grifes mais procuradas no mercado de segunda mão, e seus produtos (em especial as bolsas, malas e acessórios de viagem) são uns dos que tem menor queda de valor com o tempo e uso.


Algumas peças antigas e super usadas, conhecidas como vintage, as vezes chegam a ter o preço mais elevado do que a mesma peça nova. Isso acontece porque o couro usado em muitas bolsas, como a Speedy ou a Kepaall, se oxida com o tempo deixando claro a autenticidade da bolsa, e dando aquela pega "antiga e usada", que é super valorizada quando o assunto é Louis Vuitton.


Por isso as bolsas da grife são consideradas "um investimento". O tempo não deixa a bolsa destruída, mas deixa ela com a verdadeira aparência de uma bolsa antiga, vintage. Uma bolsa que tem história! Ao contrário de outras marcas, que com riscos e manchas de sol perdem completamente o valor, a Louis Vuitton usada é super valorizada no mercado de luxo.

Ps: Isso não acontece com todos os modelos, ok? Estou me referindo principalmente as bolsas clássicas feitas em Monograma ou Damier (aquela estampa quadriculada que vocês também devem conhecer).


Tem até tutorial na internet, de como oxidar as alças da sua Louis Vuitton, para deixar ela com aparência de antiga e usada. Entendo e adoro a beleza de uma bolsa dessa antiga, mas deixar a bolsa que você pagou 5 mil reais no sol já é um certo exagero, não acham?


Ano passado, a Louis Vuitton fez uma campanha incrível, com a participação de 6 designers super renomados, de diferentes áreas. Cada um fez uma bolsa em comemoração ao clássico monograma, que já tem quase 120 anos. Se interessou? Tem post aqui!

O post ficou meio grande, mas saibam que tem muito mais para falar. Quem se interessou e gostou do assunto, pode dar uma pesquisada na internet que existem vários documentários sobre o assunto, incluindo no site da LV.

Bom domingo a todos!

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